Eduardo Saverin: o brasileiro que ajudou a criar o Facebook
Se você já passou horas no Facebook, provavelmente ouviu falar do nome Eduardo Saverin. Poucos sabem que ele nasceu em São Paulo, estudou na escola de elite e acabou se mudando para os Estados Unidos para estudar na Harvard. Foi lá que, ao lado de Mark Zuckerberg e outros colegas, concebeu a rede social que mudou a forma como o mundo se conecta.
Mas o que aconteceu depois que o Facebook virou febre? Saverin vendeu parte das ações, voltou ao Brasil e começou a investir em tecnologia. Hoje ele lidera a B Capital, um fundo que coloca dinheiro em startups de todo o mundo, inclusive em várias empresas brasileiras que estão dando o que falar.
De São Paulo à Harvard: a trajetória que marcou o mundo
Saverin nasceu em 1982 e cresceu em uma família de classe média alta. Ele estudou na Escola Americana de São Paulo e, aos 17 anos, foi aceito em Harvard. Lá, conheceu Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz e Chris Hughes. Em 2004, eles lançaram o “Thefacebook”, e Saverin ficou responsável pelas finanças da startup.
Quando o site começou a crescer rapidamente, ele negociou um investimento de US$ 500 mil com Peter Thiel. Essa rodada de capital foi decisiva para transformar o projeto em empresa de verdade. Apesar das divergências que levaram à sua saída da diretoria em 2005, Saverin saiu com uma boa parte das ações e se tornou bilionário.
O que Saverin faz hoje e como ele influencia o ecossistema brasileiro
Depois de se mudar para Cingapura, Saverin fundou a B Capital. O fundo tem foco em tecnologia, saúde e fintechs, e já apoiou nomes como Nuvemshop, Nubank e Rappi. Muitos empreendedores brasileiros veem nele um exemplo de quem soube usar o capital do Silicon Valley para impulsionar negócios locais.
Além de investir, Saverin costuma participar de eventos de startups e dar dicas práticas: foco em métricas claras, construa uma equipe que confie em você e esteja pronto para pivotar quando o mercado mudar. Ele também enfatiza a importância de proteger a propriedade intelectual desde o início, algo que ainda falta em muitas startups brasileiras.
Se você está começando um negócio, pode aprender com a história dele. Primeiro, ter uma ideia inovadora é só parte do caminho; o que realmente conta é a execução e a capacidade de atrair investidores que acreditem no seu potencial. Segundo, nunca subestime o valor de uma rede de contatos global – Saverin usou sua experiência em Harvard para abrir portas que poucos brasileiros tinham na época.
Em resumo, Eduardo Saverin é mais que um nome nos livros de história do Facebook. Ele é um exemplo de como um brasileiro pode sair do país, criar algo gigantesco e voltar para reverberar no ecossistema nacional. Se quiser seguir os passos dele, comece a estudar tecnologia, aprenda a falar a língua dos investidores e, acima de tudo, mantenha a curiosidade sempre acesa.

Eduardo Saverin lidera ranking de bilionários do Brasil pelo 2º ano seguido
Eduardo Saverin segue como o brasileiro mais rico em 2025, com R$ 227 bilhões, segundo a Forbes. A alta de 45,5% no patrimônio vem do boom de empresas ligadas à IA e da valorização da Meta. Ele mantém ampla vantagem sobre Vicky Safra, em 2º lugar, com R$ 120,5 bilhões. A lista traz 300 bilionários, 31 estreantes e apenas uma mulher no top 10.
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