VAR no futebol: tudo que você precisa saber agora
Se você acompanha uma partida e vê o árbitro revisar uma jogada no lance da TV, está vendo o VAR em ação. O Video Assistant Referee chegou para diminuir erros graves, mas também gerou muita discussão entre torcedores, técnicos e jogadores.
Como o VAR funciona na prática
Quando o árbitro principal tem dúvidas sobre gol, pênalti, identidade de quem cometeu falta ou cartão vermelho, ele aciona a equipe de VAR. Essa equipe revisa o vídeo em tempo real e, se achar necessário, pede ao árbitro que veja a imagem na tela ao seu lado. O processo costuma levar poucos segundos, mas pode mudar totalmente o rumo da partida.
O sistema tem três pilares: checagem de gols, decisões de pênalti e incidência de cartões vermelhos diretos. A ideia é que o árbitro mantenha a decisão final, mas com o apoio de tecnologia para corrigir erros claros.
Polêmicas recentes envolvendo o VAR
Nas últimas semanas, o VAR esteve no centro de duas discussões marcantes. Primeiro, o Racing Club avançou às semifinais da Libertadores ao vencer o Vélez Sarsfield. O gol decisivo foi anulado após revisão do VAR, gerando protestos da equipe adversária e debates sobre a margem de erro da tecnologia.
Outro caso importante foi a partida entre Fortaleza e Atlético Bucaramanga na Libertadores 2025. Muitos jornalistas questionaram a credencial de imprensa e o acesso ao monitor de VAR nos estádios, evidenciando que não só jogadores, mas também profissionais da mídia dependem da transparência do sistema.
Esses exemplos mostram que, apesar de reduzir erros óbvios, o VAR pode criar novas controvérsias quando a interpretação das imagens não é unanimidade. Torcedores costumam reclamar que o tempo de revisão atrasa o ritmo do jogo, enquanto outros defendem que cada segundo a mais vale a justiça na decisão.
Mas nem tudo são críticas. Em partidas como a da DSports transmitindo a Copa Argentina, o VAR ajudou a confirmar vários pênaltis decisivos, proporcionando mais emoção e menos dúvidas para o público que acompanha pela TV.
Se você ainda tem dúvidas sobre quando o árbitro deve usar o VAR, a regra principal é: somente em situações de erro claro e evidente. Jogadas de margem, como faltas duvidosas que não alteram o resultado, normalmente não são revisadas.
Para quem acompanha os jogos, a dica prática é ficar atento ao som do árbitro pedindo revisão. Quando ouvir o apito seguido de silêncio, provavelmente está acontecendo a checagem do VAR.
Em resumo, o VAR mudou a cara do futebol. Ele traz mais justiça, mas também exige que jogadores, técnicos e torcedores aceitem que a tecnologia tem limites. O melhor caminho é usar o VAR como ferramenta de correção, não como substituto da decisão humana.
Fique de olho nas próximas partidas e veja como o VAR continuará influenciando os resultados. Acompanhe o Notícias Digitais Montenegro para mais análises, curiosidades e tudo o que rola nos bastidores do futebol brasileiro e internacional.

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