Desinformação: o que é, como perceber e o que fazer

Você já recebeu uma informação que parecia verdadeira, mas acabou descobrindo que era mentira? Isso é desinformação, e acontece muito rápido nas redes. Não tem mistério: basta ficar atento ao que aparece no seu feed e seguir alguns passos simples para não ser enganado.

Tipos de desinformação que circulam online

Existem vários jeitos de espalhar mentira. O mais comum é a fake news, que são notícias inventadas ou distorcidas. Tem ainda o clickbait, que usa títulos sensacionalistas só para gerar cliques. Também rola o deepfake, onde vídeos são manipulados para parecer que alguém disse ou fez algo que nunca aconteceu. Cada tipo tem um sinal de alerta: fontes duvidosas, linguagem exagerada ou ausência de detalhes verificáveis.

Ferramentas e dicas para checar antes de compartilhar

Antes de apertar "share", dê uma olhada na origem. Sites como e‑gouverno ou FactCheck.org costumam analisar histórias virais. Use a busca reversa de imagens para ver se a foto já apareceu em outro contexto. Pergunte a si mesmo: quem escreveu? Há data e contato? Se a resposta for vaga, desconfie. Outra tática rápida é comparar o mesmo assunto em três veículos diferentes; se só um diz algo extraordinário, tem coisa errada.

Outra armadilha são as mensagens encaminhadas por WhatsApp ou Telegram. Elas chegam em formato de áudio ou texto curto, e muitas vezes trazem “estudos” sem link. Nesse caso, procure o título do suposto estudo no Google Scholar ou no site da instituição citada. Se não achar nada, é sinal de que a informação pode ser falsa.

Se ainda ficar na dúvida, pergunte a amigos que costumam checar notícias ou procure grupos de checagem. A comunidade costuma ser bem colaborativa e ajuda a filtrar o que realmente tem base. Lembre‑se: não é preciso ser especialista, basta ter um pouco de curiosidade e não compartilhar algo que parece exagerado.

Por fim, cuide da sua própria reputação digital. Compartilhar fake news pode fazer você perder credibilidade entre os colegas. Quando perceber que espalhou algo errado, peça desculpas e diga que checou a informação antes. Essa postura demonstra responsabilidade e incentiva outros a fazerem o mesmo.

Desinformação não desaparece sozinha, mas cada leitor pode ser um filtro a mais. Adoptar hábitos de checagem, usar ferramentas gratuitas e questionar tudo que parece "bom demais para ser verdade" são passos simples que fazem uma grande diferença. Comece hoje, e ajude a tornar a internet um lugar mais confiável para todos.