Candida auris: guia completo sobre o fungo resistente

Você já ouviu falar de Candida auris? É um tipo de fungo que tem chamado a atenção de hospitais e profissionais de saúde porque resiste a muitos medicamentos. Diferente de outras leveduras, ele pode sobreviver por muito tempo em superfícies e se espalhar rapidamente, principalmente em ambientes de saúde.

O que torna o Candida auris tão perigoso é a sua capacidade de criar infecções graves, como infecções de sangue, feridas e do trato urinário. Essas infecções costumam acontecer em pacientes com o sistema imunológico enfraquecido, como quem está internado, faz uso de cateteres ou recebe antibióticos de forma prolongada.

Como reconhecer uma infecção por Candida auris

Os sintomas variam de acordo com o local da infecção, mas, de modo geral, você pode observar febre alta sem explicação clara, calafrios, vermelhidão ou inchaço na região de um cateter, e até complicações respiratórias se o fungo atingir os pulmões. O diagnóstico costuma ser feito por exame de sangue ou cultura de amostras, e o laboratório precisa usar testes específicos para não confundir com outras leveduras.

Se você ou alguém da sua família está internado e apresenta esses sinais, peça ao médico para investigar a presença de Candida auris. O tratamento precoce aumenta as chances de cura e evita que o fungo se espalhe para outras áreas do hospital.

Prevenção e controle nas instituições de saúde

A melhor defesa contra o Candida auris é a higiene rigorosa. Profissionais de saúde devem lavar as mãos com álcool gel ou sabão por, no mínimo, 20 segundos antes e depois de cada contato com o paciente. Além disso, as superfícies das salas de internação precisam ser limpas com desinfetantes eficazes contra fungos, como soluções à base de cloro.

Os hospitais também devem monitorar todo o fluxo de pacientes, isolar casos confirmados e usar equipamentos descartáveis sempre que possível. A vigilância ativa, com exames de rotina em pacientes de risco, ajuda a detectar o fungo antes que ele cause surtos.

Para o público em geral, a prevenção começa com cuidados básicos: mantenha as mãos limpas, evite compartilhar objetos pessoais como toalhas e, se precisar usar cateteres, siga às instruções médicas à risca. Pessoas com condições crônicas devem ficar atentas a qualquer febre persistente e buscar avaliação médica.

Em resumo, o Candida auris é um desafio real, mas com informação correta e práticas de higiene simples, dá para reduzir bastante o risco. Fique de olho nos sintomas, converse com seu médico se houver suspeita e exija protocolos de limpeza adequados nos locais de saúde que você frequenta. Assim, você ajuda a proteger a sua saúde e a de quem está ao seu redor.