Afogamento Infantil: o que você precisa saber para proteger seus filhos

O medo de perder uma criança na água é real, mas a maioria dos casos de afogamento pode ser evitada com medidas simples. Neste artigo você vai descobrir como prevenir acidentes, reconhecer sinais de perigo e agir de forma rápida e eficaz se a emergência acontecer.

Prevenção: torne a água segura antes de entrar

Comece instalando travas de segurança nas portas de piscina e banheira. Se a casa tem piscina, a cerca deve ter portão com fechamento automático. Nunca deixe brinquedos infláveis ou boias ao alcance de crianças pequenas; eles dão falsa sensação de segurança.

Ensine a criança a respeitar limites. Mesmo que o filho já saiba nadar, a supervisão de um adulto deve ser constante. Um adulto nunca deve beber ou usar o celular enquanto a criança está na água. Use sempre um flutuador aprovado e, se possível, leve um colete salva-vidas certificado.

Faça aulas de natação assim que possível. Estudos mostram que crianças que aprendem a nadar antes dos 5 anos têm risco de afogamento até 90% menor. Procure escolas que ofereçam aulas lúdicas e com foco em segurança, não apenas em técnica.

Quando o imprevisto acontece: como agir rapidamente

Se a criança começar a se afogar, o tempo de reação é crucial. Primeiro, grite por ajuda e peça a alguém que chame o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Enquanto isso, lance um objeto flutuante para que a criança segure, ou, se for seguro, entre na água.

Use a técnica de reacção de resgate: segure a criança por trás, abocanhe a cabeça e levante o queixo para abrir as vias aéreas. Execute quatro compressões sobre as costas, seguidas de cinco respirções de boca a boca, se souber fazer. Se não tiver treinamento, simplesmente leve a criança para a borda, retire a roupa molhada e mantenha-a aquecida até chegar a ajuda.

Mesmo que a criança pareça estar bem depois do incidente, vá ao pronto‑socorro. Um afogamento silencioso pode desencadear edema pulmonar e outras complicações que só um médico detecta.

Compartilhe essas informações com outros responsáveis: avós, babás, professores de educação física. Um grupo bem informado reduz drasticamente o número de acidentes.

Proteja seus pequenos, mantenha a vigilância e esteja pronto para agir. Assim, você transforma a água de um risco em diversão segura.