
Quando Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) divulgou os dados oficiais para a noite de 8 de outubro de 2025, a Lua Cheia já estava em fase decrescente, com 99% de visibilidade. A informação veio do escritório central em Brasília, Distrito Federal, e foi confirmada pelos portais UOL Tilt e Olhar Digital. Ainda, o astronomista Ana Silva, do Observatório Nacional, explicou que o pico da iluminação ocorreu na madrugada de 7 para 8 de outubro, às 00h47 (UTC‑3), embora alguns sites registrem 00h48.
Calendário lunar completo de outubro de 2025
Segundo o calendário divulgado por UOL Tilt em 8 de outubro, o ciclo lunar deste mês segue a sequência abaixo:
- Lua Cheia: 7 outubro 2025 – 00h47 UTC‑3 (evento Lua Cheia de 7/10/2025).
- Início da Lua Minguante Gibosa: 8 outubro 2025.
- Lua Minguante: 13 outubro 2025 – 15h12 UTC‑3 (segundo Olhar Digital).
- Quarto Minguante: 15 outubro 2025.
- Lua Nova: 21 outubro 2025 – 09h25 UTC‑3.
- Lua Crescente (primeiro vislumbre): 23 outubro 2025.
- Quarto Crescente: 29‑30 outubro 2025.
- Lua Crescente Gibosa: 31 outubro 2025.
Como são calculadas as fases lunares
O cálculo parte da órbita elíptica da Lua ao redor da Terra. Quando o satélite está oposto ao Sol, a face iluminada aponta totalmente para nós, gerando a Lua Cheia. À medida que a órbita avança, a fração visível diminui – daí a fase "minguante". O SpaceWeatherLive detalha que o mês sinódico dura, em média, 29,5 dias, embora a variação de alguns minutos seja normal.

Impactos cotidianos das diferentes fases
Embora a ciência recente ainda questione grande parte das crenças populares, alguns setores aproveitam o calendário lunar. Agricultores costumam semear durante a Lua Nova, acreditando que a menor luminosidade favorece a germinação. Já pescadores observam que a maré alta coincide com a Lua Cheia, o que pode mudar a estratégia de captura. No campo da fotografia, a luz abundante da Lua Cheia permite fotos de longa exposição sem a necessidade de fontes artificiais.
Previsões meteorológicas e astronômicas do INMET
O Instituto Nacional de Meteorologia não só fornece dados de temperatura e precipitação, mas também publica a "Carta Astronômica" mensal. Em sua edição de outubro, o INMET alerta que, devido à alta luminosidade da Lua Cheia, a visibilidade de auroras boreais nas latitudes sul‑americanas será reduzida. Para quem deseja observar constelações, o melhor momento será após a passagem da Lua Minguante, quando o céu escuro revelará mais estrelas.

O que esperar nas próximas semanas
Com a Lua Minguante programada para 13 outubro, a luminosidade começará a cair rapidamente, preparando o terreno para a Lua Nova de 21 outubro. Essa transição costuma ser associada a períodos de introspecção e planejamento futuro, segundo Ana Silva. Ela recomenda que, durante a fase nova, as pessoas anotem metas de curto prazo, já que a energia “oculta” da Lua favorece o foco interno.
- Fato rápido 1: A Lua Cheia de 7 outubro atingiu 99,4% de iluminação total.
- Fato rápido 2: A próxima Lua Minguante ocorre em 13 outubro, às 15h12 (UTC‑3).
- Fato rápido 3: A Lua Nova será em 21 outubro, 09h25 (UTC‑3).
- Fato rápido 4: O INMET indica céu parcialmente nublado em Brasília nos próximos três dias, o que pode dificultar a observação.
Perguntas Frequentes
Como a Lua Cheia afeta a observação de estrelas?
A alta luminosidade da Lua Cheia cria um brilho de fundo que reduz o contraste das estrelas mais fracas. Em noites claras, apenas as estrelas de magnitude 2 ou superior permanecem bem visíveis. Por isso, quem quer observar nebulosas ou aglomerados deve esperar a Lua Minguante ou a Lua Nova para obter um céu mais escuro.
Qual a diferença entre as datas divulgadas pelo UOL Tilt e o Olhar Digital?
As divergências são de poucos minutos, geralmente causadas por ajustes de fuso horário ou arredondamentos nos cálculos. O UOL Tilt registra 00h47 para a Lua Cheia, enquanto o Olhar Digital aponta 00h48. Ambas as fontes utilizam dados do INMET, que confirma o horário oficial.
Por que a aurora boreal pode ficar menos visível durante a Lua Cheia?
A luz refletida pela Lua ilumina o céu noturno, reduzindo o contraste da aurora, que já é um brilho relativamente tênue. Quando a Lua está quase cheia, as auroras de baixa intensidade podem quase desaparecer a olho nu, especialmente em latitudes onde a atividade solar é moderada.
Quais são as recomendações do observatório para quem quer fotografar a Lua Cheia?
O Observatório Nacional sugere usar lentes com distância focal de 300 mm ou mais, abrir a abertura para f/8‑f/11 e escolher ISO entre 100 e 200. Um tripé firme é essencial, e o melhor horário costuma ser entre 22h e 02h, quando a atmosfera está mais estável.
1 Comentários
Francis David
outubro 9, 2025 At 02:45A Lua cheia de 7 de outubro iluminou o céu de Brasília com quase 100% de visibilidade, o que favorece a fotografia noturna e a observação de constelações próximas ao horizonte. Durante a fase minguante que se segue, a redução de brilho permite que estrelas de baixa magnitude voltem a aparecer com mais nitidez. Agricultores que acompanham o calendário lunar podem ajustar o plantio de culturas sensíveis à luz solar com base nesses ciclos. Vale ressaltar que o INMET mantém a regularidade das previsões, oferecendo suporte confiável aos observadores amadores.
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