Empate sem gols entre Bournemouth e Newcastle marca rodada da Premier League

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Empate sem gols entre Bournemouth e Newcastle marca rodada da Premier League
setembro 21, 2025

Contexto da partida

Ao entrar em campo no Vitality Stadium, o Bournemouth surfava numa onda de confiança. Três triunfos seguidos nas rodadas iniciais da Premier League colocaram o time na zona de classificação, com um retrospecto de 3-1-0 e dez pontos somados. O apoio da torcida local e a semana livre para treinar intensificaram a energia da equipe, que buscava o quarto triunfo consecutivo.

Do outro lado, o Newcastle United lidava com a instabilidade. Com apenas um triunfo em quatro jogos e três empates, o time de Eddie Howe acumulava seis pontos e permanecia na zona intermediária da tabela. A derrota por 3 a 1 para o Barcelona, nas quartas de final da Champions League, ainda ecoava nos vestiários, consumindo parte da energia física e mental dos jogadores.

O encontro também carregava um tom pessoal. Howe, que comandou o Bournemouth entre 2012 e 2020, retornava ao estádio que lhe viu construir a base da sua carreira como técnico. Para o Newcastle, era a oportunidade de fechar a conta contra o antigo clube, mas o balanço até então mostrava que a tarefa seria mais difícil que o esperado.

Desenvolvimento e análises

Desenvolvimento e análises

No início, o Bournemouth tentou impor seu ritmo com jogadas rápidas pelos flancos. David Brooks, na ala direita, protagonizou um dos poucos lances criativos, avançando com velocidade e cruzando em área, mas o goleiro Nick Pope, experiente e bem posicionado, anulou a oportunidade. O time também contou com a solidez defensiva de Marcos Senesi e Bafodé Diakité, formando uma linha de quatro que limitou o espaço dos atacantes norte‑cambodjanos.

O Newcastle, por sua vez, manteve a sua estrutura tradicional, baseando-se na ocupação de posse de bola e em transições velozes. Tyler Adams, presente no meio‑campo de Bournemouth, tentou organizar o controle, enquanto Alex Scott buscava distribuir passes curtos para desencadear jogadas. No entanto, a falta de um atacante que criasse perigo constante acabou por deixar o time previsível.

O destaque do lado dos Cherries foi a participação de Evanilson, que buscava o primeiro gol na temporada. Apesar de touch‑downs dentro da área, a defesa do Newcastle mostrou disciplina tática, fechando corredores e forçando o atacante a chutar de fora da caixa, onde as chances foram facilmente defendidas por Pope. Já o Newcastle não conseguiu criar situações de grande risco; a defesa de Alex Jiménez e Adrien Truffert manteve o centroavante calado.

Nos minutos finais, a partida chegou a um ponto crítico quando o Bournemouth aproveitou um tiro de canto. A bola foi cruzada por Marcos Senesi, mas o cabeceio de Marcus Tavernier foi para fora. O empate se consolidou nos acréscimos, quando o árbitro soou o apito final.

Com o resultado, o Bournemouth registra 3 vitórias, 1 empate e 1 derrota, consolidando os dez pontos esperados para uma campanha que ainda tem muito chão a percorrer. O Newcastle, por outro lado, permanece com seis pontos, o que significa que ainda precisa encontrar consistência ofensiva para subir na tabela.

As próximas semanas prometem ser decisivas. O Bournemouth encara o Sheffield United, reforçando a necessidade de manter a sequência vencedora. O Newcastle tem pela frente o Arsenal, um confronto que pode mudar o rumo da temporada se conseguir converter oportunidades em gols.

Além do impacto imediato no placar, o jogo revelou questões táticas que os técnicos deverão ajustar. Para Eddie Howe, a falta de criatividade no último terço ainda é o ponto mais frágil; talvez uma troca no ataque ou mais liberdade para os alas criem a abertura necessária. Já o Bournemouth deve buscar alternativas para transformar o domínio defensivo em apoio real ao ataque, algo que pode fazer a diferença entre empates e vitórias.

9 Comentários

Mariana Moreira
Mariana Moreira
setembro 23, 2025 At 03:25

Pô, mais um empate sem gols... Bournemouth tá jogando como se tivesse medo de marcar, e o Newcastle? Nem tenta! O Pope tá salvando o time com os olhos fechados, mas isso não é futebol, é sessão de terapia coletiva!

Mayri Dias
Mayri Dias
setembro 24, 2025 At 18:33

É interessante ver como o Howell voltou ao Vitality como um herói de volta à terra natal... Mas o futebol não é só emoção, é estratégia. O Bournemouth domina, mas não converte. O Newcastle defende bem, mas não ataca. Talvez o problema não seja o time, mas o sistema.

Dayane Lima
Dayane Lima
setembro 25, 2025 At 11:15

alguém sabe se o evanilson já fez algum gol esse ano? pq ele tá correndo como se tivesse um prêmio de 10 milhões por tentativa...

Bruno Rakotozafy
Bruno Rakotozafy
setembro 25, 2025 At 16:50

o bournemouth tá dominando mas não tem finalizador o newcastle tá sem criatividade e o pope é o verdadeiro heroi kkk

Gabriel Nunes
Gabriel Nunes
setembro 26, 2025 At 14:20

essa equipe do bournemouth é uma piada, 3 vitórias só porque jogou contra time de segundo plano, e agora se acha o máximo? o newcastle tá melhor que isso, só que tá com medo de perder a camisa

Volney Nazareno
Volney Nazareno
setembro 27, 2025 At 03:07

O resultado é coerente com o desempenho técnico observado. Ambas as equipes demonstraram limitações estruturais no terço final, sem que haja evidência clara de superioridade tática.

Rodrigo Eduardo
Rodrigo Eduardo
setembro 27, 2025 At 15:36

o pope é o unico que jogou bem

Bruna Cristina Frederico
Bruna Cristina Frederico
setembro 28, 2025 At 19:00

E se o Bournemouth tivesse um atacante que não só corresse, mas também soubesse onde colocar a bola? O Evanilson tá correndo como se estivesse fugindo de um cachorro, mas nunca parece saber onde o gol tá. E o Newcastle? Tá esperando alguém vir com um mapa do tesouro pro último terço.

Flávia França
Flávia França
setembro 29, 2025 At 18:08

Ah, claro, mais um jogo onde o futebol brasileiro é o único que entende o que é ataque. Enquanto aqui, o Bournemouth faz um ballet de passes laterais e o Newcastle se transforma num time de defesa estática, como se o gol fosse um objeto sagrado que ninguém ousa tocar. Isso não é Premier League, é uma performance de arte contemporânea com bola. E o Pope? Ele não é goleiro, é um guardião da eternidade. Se ele não estivesse lá, o empate seria 0-10.

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